Galera de Cristo 08 - A Visão Bíblica Sobre o divórcio

"E os dois se tornarão uma só carne. Assim, já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe" - Marcos 10.8,9

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Casamento
1. O casamento é uma instituição divina estabelecida pelo próprio Deus antes da queda, quando tudo, inclusive o casamento, “era muito bom” (Gênesis 1:31). “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gênesis 2:24). O casamento, assim instituído por Deus, é um relacionamento monogâmico e heterossexual entre um homem e uma mulher.
2. O casamento é um compromisso vitalício entre marido e mulher e de ambos para com Deus (Marcos 10:2-9; Romanos 7:2). Paulo indica que o compromisso que Cristo tem para com a igreja é um modelo do relacionamento entre marido e mulher (Efésios 5:31, 32). Deus planejou que o casamento fosse tão permanente quanto o relacionamento de Cristo com a igreja.
3. A intimidade sexual dentro do casamento é um dom sagrado de Deus para a família humana. É uma parte integral do casamento, reservada apenas para o casamento (Gênesis 2:24; Provérbios 5:5-20). Essa intimidade, designada para ser partilhada exclusivamente entre marido e mulher, promove uma proximidade sempre crescente, felicidade e segurança e possibilita a perpetuação da raça humana.
4. A unidade no casamento é alcançada por mútuo respeito e amor. Ninguém é superior (Efésios 5:21-28).
5. A entrada do pecado afetou adversamente o casamento. Quando pecaram, Adão e Eva perderam a unidade que tinham experimentado com Deus e um com o outro (Gênesis 3:6-24). Seu relacionamento se tornou marcado pela culpa, vergonha, remorso e dor. Onde quer que reine o pecado, seus deploráveis efeitos sobre o casamento incluem alienação, infidelidade, negligência, abuso, perversão sexual, domínio de um cônjuge sobre o outro, violência, separação, abandono e divórcio.
O conceito cristão de casamento inclui o seguinte:
1. O ideal divino a ser restaurado em Cristo: Ao redimir o mundo do pecado e suas consequências, Deus busca restaurar o casamento ao seu ideal original. Isso está previsto para a vida daqueles que nasceram de novo no reino de Cristo, aqueles cujo coração está sendo santificado pelo Espírito Santo e que têm como seu propósito primordial a exaltação do Senhor Jesus Cristo (1 Pedro 3:7).
2. Unidade e igualdade a ser restauradas em Cristo: O evangelho enfatiza amor e submissão mútuos de marido e mulher (1 Coríntios 7:3, 4; Efésios 5:21). O modelo para a liderança do marido é o abnegado amor e serviço que Cristo dedica à igreja (Efésios 5:24, 25). Pedro e Paulo falam sobre a necessidade de respeito nas relações conjugais (1 Pedro 3:7; Efésiso 5:22, 23).
3. Graça disponível a todos: Deus procura restaurar a integridade e reconciliar consigo mesmo todos os que têm fracassado em atingir o padrão divino (2 Coríntios 5:19). Isso inclui aqueles que provaram o rompimento das relações matrimoniais.
4. Função da igreja: Moisés no Antigo Testamento e Paulo no Novo Testamento lidaram com problemas causados por casamentos rompidos (Deuteronômio 24:1-5; 1 Coríntios 7:11). Ao enaltecer e reafirmar o ideal, ambos trabalharam construtiva e redentivamente com os que tinham ficado aquém do padrão divino. Semelhantemente, a igreja hoje é chamada a enaltecer e reafirmar o ideal de Deus para o casamento e, ao mesmo tempo, ser uma comunidade perdoadora, reconciliadora e restauradora, revelando compreensão e compaixão quando ocorre um rompimento.
Divórcio
1. O divórcio é contrário ao propósito original de Deus ao instituir o matrimônio (Mateus 19:3-8; Marcos 10:2-9), mas a Bíblia não é silenciosa a esse respeito. Visto que o divórcio ocorreu como parte da experiência humana caída, uma regulamentação bíblica foi dada para limitar o dano que ele tem causado  Deuteronômio 24:1-4). A Bíblia procura consistentemente enaltecer o matrimônio e desencorajar o divórcio descrevendo as alegrias do amor e da fidelidade conjugal (Provérbios 5:18-20; Cantares 2:16; 4:9; 5:1), referindo-se ao relacionamento de Deus com Seu povo comparando-o com o casamento (Isaías 54:5; Jeremias 3:1), enfocando as possibilidades de perdão e restauração matrimonial (Oséias 3:1-3), e indicando a aversão de Deus pelo divórcio e a miséria que ele causa (Malaquias 2:15, 16).
2. Jesus restaurou o conceito original do casamento como um compromisso vitalício entre um homem e uma mulher e entre o casal e Deus (Mateus 19:4-6; Marcos 10:6-9). Muitas instruções bíblicas confirmam o casamento e procuram corrigir os problemas que tendem a enfraquecer ou destruir o seu fundamento (Efésios 5:21-33; Hebreus 13:4; 1 Pedro 3:7).
3. O casamento baseia-se nos princípios do amor, lealdade, exclusividade, confiança e amparo mantidos por ambos os cônjuges em obediência a Deus (Gênesis 2:24; Mateus 19:6; 1 Coríntios 13; Efésios 5:21-29; 1 Tessalonicenses 4:1-7). Quando esses princípios são violados, as Escrituras reconhecem que trágicas circunstâncias podem destruir o casamento.
4. A graça divina é o único remédio para os males do divórcio. Quando o casamento falha, os ex-cônjuges devem ser encorajados a examinar sua experiência e procurar conhecer a vontade de Deus para sua vida. Deus provê conforto para os que foram feridos. O Senhor também aceita o arrependimento de pessoas que cometeram os mais destrutivos pecados, mesmo aqueles que trazem consigo consequências irreparáveis (2 Samuel 11; 12; Salmos 34:18; 86:5; Joel 2:12, 13; João 8:2-11; 1 João 1:9).
5. As Escrituras reconhecem o adultério e a fornicação (Mateus 5:32) e o abandono por parte de um cônjuge incrédulo (1 Coríntios 7:10-15) como motivos para o divórcio.
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